A editora portuguesa Maria João Costa é bastante conhecida em sua terra natal. Lá, trabalhou no canal GNT Portugal, depois de desistir de uma certamente bem-sucedida carreira jurídica.
“Certamente” porque Maria João teve sucesso em todos os lugares pelos quais passou. Depois de trabalhar na área jornalística e ser um dos destaques do GNT, decidiu mudar mais uma vez, entrando no mercado editorial. Dirigiu durante seis anos a editora Livros D’Hoje, que atualmente integra o Grupo Leya. Nesse período, lançou vários livros que se tornaram best-sellers em Portugal, entre eles os brasileiríssimos “1808”, de Laurentino Gomes e “O vendedor de sonhos”, de Augusto Cury.
Sua experiência na Livros D’Hoje foi fundamental para que, em fevereiro de 2012, Maria João assumisse a função de editora-executiva da editora Leya no Brasil. Sua transferência faz parte da estratégia da editora portuguesa para conquistar ainda mais espaço no país, e o fato de o Brasil sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 foi decisivo para mais essa mudança, que envolveu inclusive a abertura de um escritório da editora no Rio de Janeiro (a sede da Leya no Brasil é em São Paulo).
Apesar de o trabalho de um editor não ser muito conhecido pelos leitores, nem ser muito divulgado pela imprensa, foi com certo destaque que, em outubro passado, a Leya lançou a primeira “cria” de Maria João Costa: a Coleção Novíssimos, que abrigará títulos de jovens autores portugueses. Na primeira leva, foram lançados os romances “Por este mundo acima”, de Patrícia Reis; “O teu rosto será o último”, de João Ricardo Pedro; “No meu peito não cabem pássaros”, de Nuno Camarneiro; “Um piano para cavalos altos”, de Sandro William Junqueira; e “Para cima e não para norte”, de Patrícia Portela.
É sobre a coleção, sobre as mudanças de rumo em sua carreira e sobre o mercado editorial que Maria João Costa nos fala na entrevista abaixo.
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