J.
K. Rowling ficou famosa e mundialmente conhecida pela sua criação e um dos
livros mais vendidos da história, Harry Potter. Agora que a série de romances
do bruxinho teve o seu fim, a escritora inglesa adentrou na Literatura adulta,
o que é, particularmente, um desafio para quem foi tachada por tantos anos como
alguém que escreve para o público jovem, se desapegar da imagem carregada por
esse rótulo não é uma tarefa fácil, por esse fato a expectativa da continuidade
da sua carreira gerou uma expectativa extra na boca e canetas afiadas dos
críticos de plantão. Por esse motivo o lançamento do seu mais novo livro “Morte
Súbita”, dividiu o público em dois, os que a amam (sua legião de fãs) e os que
não carregam simpatia pela inglesa. O seu novo romance continua seguindo a
linha de possíveis “best-sellers”, traz temas que convencem rápido (morte,
sexo, estupro, amor e diversos outros bastante atrativos) e acompanhado de uma
linguagem enxuta, sem arrodeio, simples, rápida, fluente e com uma ironia que
só Rowling tem, sem contar que a história se desenrola sem esforço, de forma
agradável, sem entraves. Não há quem discuta que o livro é bom, mas a campanha
publicitária feita ao seu redor ganhou de dez a zero. A verdade é que o intuito
disso tudo foi só para o grande público esquecer um pouco do bruxinho. Objetivo
alcançado.
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