Quando começou a abertura no estilo Skins a expectativa da "nova" Malhação se elevou. Entretanto, a cada novo minuto só uma coisa se consolidava: continuava a mesma de sempre. Sem ousadia. Sem novidade. Sem carisma. Sem adolescência, ausência clara de problemas do cotidiano (sexo, drogas, festas de verdade, bullying, homossexualidade, racismo, anorexia, alcoolismo, religião etc.). O foco é sempre o mesmo: relacionamentos vazios, superficiais. Apesar da trilha sonora até ter dado uma melhorada, as histórias continuam travadas ao tradicionalismo da televisão brasileira. A proposta do seriado brasileiro é de atingir o público jovem, no entanto, consegue ser tão careta que só arranca aplausos do público mais adulto, já que de lição de moral está repleto. Muitos se questionam porque não trazer o espírito da antiga Malhação, então eles ressuscitam o "Mocotó", interpretado por André Marques, o que foi uma tentativa altamente frustrante para os fãs da velha guarda. Utilizando-se da mais pura honestidade: Malhação não passa de mais uma novela da TV Globo, em que até "Avenida Brasil" consegue ser mais ousado e despojado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Opine!