O Musical inglês que estreou
no dia 1 de fevereiro de 2013, dirigido por Tom Hooper, com a participação dos
ilustríssimos Hugh Jackman, Russel Crowe, Anne Hathaway, está fazendo os
críticos regozijarem com as mais severas críticas. Como num passe de mágica
toda a beleza que havia na pré-estreia do filme sumiu no dia primeiro do
segundo mês do ano. Fizeram questão de enterrar todo o brilhantismo que o longa
tem, porque, apesar dos erros, não há como negar o figurino e cenário
impecáveis, a atuação incomparável da Anne, sem contar a produção. A sociedade
do século 19 da França Revolucionária
veio vestida para matar os invejosos, de miserável nada tinha. Apesar da
simpatia pelo musical, não há motivos para fechar os olhos às palavras dos
críticos de plantão. Alguns, com pouco o que falar, se limitaram a dizer que
era longo demais, outros julgaram a atuação perfeita demais, beirando o
superficial, muito “Broadway”. Não há como ignorar todos esses pontos e até o
apelo ao romantismo na segunda metade, infelizmente se apegar ao miserável é
mais autêntico às páginas do escritor francês Victor Hugo. Entretanto,
convenhamos, diante de tantas e tantas interpretações já lançadas por aí, “Les
Misérables” de Hooper foi de longe o mais belo. O filme é de arrepiar, de
emocionar, não há coração que resista a ele sem lágrimas nos olhos. Fica aqui a
torcida para Anne Hathaway ganhar o seu troféu de melhor atriz coadjuvante no
Oscar 2013.
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