segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Guia Sexual Para Fãs de Crepúsculo?

Cinquenta Tons de Cinza é o livro da escritora britânica E. L. James (Erika Leonard James), que neste ano foi considerada (pela revista Times) uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, os números das vendas do seu romance erótico comprovam isso, só nos EUA foram mais de 20 milhões de cópias. Como todo livro fadado a virar best-seller: a propaganda realizada em torno do romance foi bem mais produzida e chamativa do que a própria escrita, que mais se assemelha com o estilo da saga Crepúsculo (perdoem-me os fãs natos) do que com de livros revolucionários (como foi enquadrado por alguns), há quem diga até que este é o "guia sexual para fãs de 'Crespúsculo'" (não discordo). Ou talvez, o reboliço todo em torno dessa "febre" seja o fato da pornografia, ou melhor, o fato de ser uma mulher escrevendo sem pudor. Arrisco ainda falar que o livro veio mais como uma loja repleta de mercadoria, no qual, registra-se crescimento de 20% das vendas de itens usados pelos protagonistas; e, na Inglaterra, sex shops registram 200% de aumento (Dados da rede BBC). Ou seja, uma grande indústria erótica foi atiçada com a chegada de "50 Tons de Cinza". Ao ler, o leitor se depara com cenas inusitadas e extravagantes, como o pompoarismo e o masoquismo. O que, no fim das contas, é uma vantagem para o modo de vida (que hoje prevalece) baseado em recriminações e hipocrisia, já que tais práticas, que são movidas pelo hedonismo erótico, são vistas com repulsa por maior parte da população.

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