sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O Amadurecimento de Ben Affleck

(Cena do filme "Argo")
Ben Affleck esbanjou o seu amadurecimento no seu último longa "Argo", que estrou dia 09 de novembro deste ano, um drama/suspense que contou com a participação dos atores Bryan Cranston, John Goodman e o próprio Ben. Desde 1997 o ator entrou no mundo dos roteiristas, começando com Gênio Indomável, logo depois Shakespeare Apaixonado, passando por alguns desastres como Amageddon, Contato de Risco e outros. Até que começou a encontrar o seu caminho com Medo da Verdade, Atração Perigosa, enfim chegando a "Argo". O filme é baseado em fatos reais, se passando no ano 1979, durante a crise política no Irã, tendo como base os fatos presentes na crise, a saída de xá Reza Pahlavi e a chega de aiatolá Khomeini. Utilizando-se de uma imaginação e criatividade incrível o ator e diretor desenrola o filme de forma bem explicada e contextualizada, e apesar de se passar na década de 70 ele consegue dar uma cara mais popular ao filme sem abandonar o original. Além disso, ao assistir podemos notar um filme muito bem trabalhado em todos os aspectos, desde o seu texto, até a forma como foi gravado, não deixando a desejar nas características do cenário da época, muito menos no modo como foi direcionado a câmera nos mais distintos momentos da trama. Provavelmente, "Argo" estará concorrendo a estatueta do Oscar de melhor filme, Ben Affleck mostrou amadurecimento e elevou a expectativa depois de "Argo".

Trailer do filme "Argo":


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Ansioso por "O Hobbit"?

Notícia extraída da superinteressante:

Peter Jackson mostra os bastidores da produção de "O Hobbit"



O nome do filme pode até ser O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, mas a nova produção de Peter Jackson é uma das mais aguardadas nos últimos anos. Desde que saiu a última parte da trilogia O Senhor dos Anéis (em 2003!), os fãs de Tolkien convivem com a ansiedade e expectativa de ver nos cinemas a história de como o Um Anel chegou às mãos de Bilbo Bolseiro.

O longa estreia no dia 14 de dezembro. Mas isso não acalma os nervos de ninguém, a gente sabe. Por isso, vamos dar um gostinho do que vem por aí. Durante a produção do filme (ou seja, nos últimos muitos meses), Jackson gravou um diário em vídeo com muitas cenas de bastidores e de todo o processo de (re) construção da Terra Média. Isso mostra o quanto o diretor neozelandês é um cara bacana que entende a dedicação e o amor dos fãs pela obra.

Os vídeos estão sendo legendados pelo usuário RiAnFt, uma boa alma nerd. Pegue sua capa e seu cajado e venha dar uma volta pelo universo do Hobbit! (o 9 ainda não ganhou legenda. Mas você pode conferi-lo na sequência também!).

Aqui abaixo está o primeiro vídeo, mas para assistir os demais, acesse.


A Literatura de Khaled Hosseini

O afegão de Cabul nasceu no dia 4 de março de 1965 e hoje se firma como romancista e médico. Devido ao trabalho do seu pai (funcionário do Ministério do Exterior) o escritor durante a sua infância nunca conseguiu se firmar em apenas um lugar, foi de Cabul para Teerã, depois volta para Cabul, depois parte para Paris, nesse momento fica impedido de voltar para a sua terra natal devido a conflitos políticos (1973), dessa forma, conseguem asilo político no território norte-americano. Em 1993 conquista o título de Doutor em Medicina, como clínico geral. Atualmente, morando com sua esposa e filho na Califórnia, foi onde escreveu o seu best-seller O Caçador de Pipas, onde ele descreve (baseado em sua imaginação) o Afeganistão que conheceu durante a sua infância, no livro ele narra o fim do sistema monárquico (década de 70) e a entrada dos soviéticos no país, onde o regime comunista cai e se ergue o regime fundamentalista. Quem se depara com Khaled, não apenas em O Caçador de Pipas, mas também em A Cidade do Sol, vai encontrar não apenas um enredo fascinante e uma escrita de dar inveja a qualquer escritor, Khaled deposita em suas obras uma tristeza sem fim, apesar da leitura ser instigante, com o passar do tempo também se torna angustiante, visto que a narrativa dificilmente apresenta momentos de plena felicidade, apenas alguns pequenos trechos demonstram certa esperança diante de um mundo tão ardil. Ainda abro aqui um elogio para a riqueza de detalhes dos dois livros, principalmente do que se trata da cultura do Afeganistão, ao ler é como se lá estivéssemos. Acredito que a escrita e a forma de narrar os fatos foi extraído de uma vida realmente difícil, de certa forma, demorou para Hosseini ter um lar e por vezes é essa a impressão que ele deixa em suas obras. Antes a angustia que por vezes me incomodou ao ler suas obras, ao final, notei que é apenas mais um ponto que dá brilho ao belíssimo trabalho desse escritor e médico.

O Caçador de Pipas - Filme - Trailer


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

É Notícia!

A Cantora Adele com o seu último álbum gravado em estúdio "21" atingiu a marca de 25 milhões de cópias vendidas em todo mundo desde o seu lançamento, desses 10 milhões foi só no ano de 2012. Para quem imaginou que a inglesa estivesse fora de circulação se enganou. Mais do que merecido. 



Modern Family

Criada por Christopher Lloyde e Steven Levitan e produzido pela ABC, a série norte-americana foi ao ar pela primeira vez em 2009, ganhando o Emmy de Melhor Série de Comédia, assim como outros 14 Emmys (nos anos de 2010, 2011 e 2012). Como já sugere o nome, a série é baseada em uma família, que se divide em três casais: Jay Pritchett (o pai), que é casado com uma jovem colombiana Gloria, que já tem um filho pré-adolescente e altamente maduro Manny; Em outro casa está a filha de Jay, Claire, casada com Phill Dunphy, casal este com três filhos; E, por último, a casa composta pelo segundo filho de Jay, Mitchell com o seu parceiro Cameron e a sua filha adotada vietnamita Lily. A série é grava como uma espécie de documentário, tendo, em média, duração de 22 minutos cada episódio, o teor mais caseiro proporciona certa aproximação dos atores com o público (às vezes até esquecemos que é uma ficção), sem contar que os casos retratados é algo bem próximo a realidade do telespectador. Devido à quantidade de prêmios já conquistados é até indiscutível a sua qualidade, sem contar o sucesso de críticas. Dessa forma, indico a série para quem gosta de seriados de comédia, ressaltando que é inevitável a risada com o sotaque de Glória, o exagero de Cameron, a inocência quase bobona de Phill, sem contar as crianças que são verdadeiras estrelas, Lily nem se fala, tem uma carisma incrível e é uma ótima atriz apesar da pouca idade. Os atores foram muito bem selecionados, não há um sequer que não tenha uma luz própria. É isso, pela ABC, Modern Family.


terça-feira, 27 de novembro de 2012

A Sociedade Pertence à Internet

A internet é apenas mais um instrumento criado pelo homem, que com o tempo perdeu o controle da situação e passou a ser "o" controlado. Expliquemos melhor. Atualmente, no Brasil, a grande massa se identifica como católica exatamente 64,6% (dados do IBGE, 2010), dessa forma, os outros 35,4% apresentam outra religião ou são identificados como ateus, contando 8% desses como tal. O que finalmente quero dizer é que os 92% da população estão inseridos em um grupo de identificação (aqueles que possuem uma religião), os outros simplesmente não estão inseridos, ou até mesmo excluídos, de certa forma. Todo o contexto religioso foi para explicar que hoje quem não está inserido na "rede" é simplesmente um ateu, alheio ao grupo, fora do sistema. A internet criada como um meio facilitador dos comandos militares, hoje assume diversos papeis, desde o simples entretenimento até instrumento para grandes descobertas, sendo imprescindível na escola, trabalho, passatempo, futilidades, até mesmo pagar uma conta, quem diria. Em uma comparação até chula, diria que a internet é onde o "crente" ou não-ateu encontra o seu santuário, o lugar em que seus desejos se tornam realidade, possíveis. Concretizando simples desejos que na vida real seriam impossíveis (ou quase) de se realizarem. Exemplifiquemos: No facebook o medíocre pode se passar de um grande intelectual; A garota insatisfeita pode editar todo o seu corpo no photoshop e adequá-lo bem como desejar; Aquele que guarda desejos reprimidos de tirar a vida de alguém pode simplesmente acessar jogos como counter strike e "meter bala"; entre diversos outros exemplos que deparamos no dia a dia. A verdade é que os "crentes" encontram na internet uma forma de se livrar de uma vida medíocre, e estar conectado passa a significar muito mais do que se imagina, é como viver o mundo perfeito, perdendo total controle de conduta, caráter, veracidade, às vezes a realidade não é tão simples e é difícil de ser encarada, mas será pecado ter um cano de escape tão eficaz? 

sábado, 24 de novembro de 2012

O Encanto do Inglês Dan Croll

O jovem inglês Dan Croll já esteve envolvido em duas bandas Eye Emma Jedi e Dire Wolf, que apesar de não ter chegado ao Brasil obteve um bom destaque na terra da Rainha. O seu contato com os dois grupos foi de grande importância para firmá-lo como cantor, visto que cada um tem áreas de atuação bem distintas, destarte, a sua carreira solo adquiriu uma diversidade sonora como herança. Croll é jovem, cool e como uma aparência descolada, é desse jeito que ele se firma pelo pop, passeando pelo Folk, Rock Alternativo e Música Eletrônica Experimental, sem criar uma bagunça total na harmonia. Até agora, de forma profissional, Dan só lançou um singles (From Nowhere) da sua nova carreira, entretanto, no youtube podemos encontrar outros dos seus trabalhos, como é o caso de "Home" e "Marion" que são fantásticas, verdadeiras declarações de uma vida, perfeição em harmonia, em delicadeza, um grande exemplo da influência do Folk, sem contar a voz doce de Dan, que encanta qualquer pessoa. "From Nowhere" foi por outro caminho, apresenta uma batida mais contagiante, o que a fez se tornar um hit, invadindo as rádios inglesas, foi dessa forma que croll chamou atenção de diversas pessoas. Pois bem, esse é o inglês Dan Croll que, provavelmente, ainda iremos ouvir muito falar em 2013. Abaixo suas três músicas principais:

From Nowhere:


Home:


Marion:


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Evento: Estreando Livros de Contos

O evento vai ocorrer no Colégio Mater Christi de Mossoró, Rio Grande do Norte. O intuito é estrear dois livros produzidos por alunos da instituição com a organização dos professores Débora Praxedes e Jonas Barbosa. Os nomes dos livros são "O mundo dos contos", que foi produzido por alunos do 6º ano do ensino fundamental, e "Contando até 50", por alunos do 1º ano do ensino médio. Esse foi um trabalho de 3 (três) meses, em que todos os contos foram escritos e reescritos pelos próprios alunos, apenas contando com o apoio dos professores. Antes de tudo foi trabalhado o gênero textual com os mesmos, para que depois pudessem colocar no papel um mundo de ideias e histórias, as narrativas variam desde comédias românticas até histórias de terror, sendo estes assuntos também escolhidos livremente pelos próprios alunos. Além dos contos, os alunos, reunidos em equipes, sob a supervisão do professor, também cuidaram da correção, ilustração (fotos e capas), bem como a edição dos livros. O evento de estreia dos livros vai contar com a participação dos ilustríssimos escritores da terra: Leontino Leite; Mário Gerson; Jota Paiva e Gustavo Luz. Vai ocorrer no dia 28 de novembro, às 18:30, no colégio Mater Christi.

Convite:


Capa do Livro "Contando até 50"


Capa do livro "O mundo dos contos"


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Adeus, Minha Rainha

Ou Les Adieux à la Reine (título original), é um filme do francês Benoít Jacquot, que conta com a participações fundamentais das atrizes Diana Kruger, Léa Seydoux e Virginie Ledoyen. A narrativa baseia-se na França do século XVIII, mais precisamente o ano 1789, quando o país foi palco de uma das revoluções mais importantes do mundo e, com certeza, a maior já vista na França. A tomada da Bastilha pelo povo francês descontente com o reinado de Luís XVI causou um grande caos na nobreza (que se concentrava em Versalhes). Pois bem, o grande foco do drama é o fato de Sidonie Laborde (a dama de companhia de Maria Antonieta) recusar-se a fugir de Versalhes e, consequentemente, abandonar a sua rainha. Não é a primeira vez que Maria Antonieta é retratada nas telas de cinema, entretanto, dessa vez, Benoít conseguiu mostra-la da forma mais vulnerável possível, destarte, mais madura, abrindo para o mundo os seus sentimentos mais íntimos, bem como das suas admiradoras, além disso, o diretor teve o privilégio de rodar o filme no próprio palácio de Versalhes, o que deu um toque importantíssimo de veracidade. Apesar de Maria Antonieta ser a grande estrela do filme, abro aqui um espaço para a Revolução Francesa em si, dessa vez ela é exposta de forma profunda e sem mostrar nenhum embate sangrento. Dito isso, recomendo o longa de Benoít Jacquot, é realmente incrível e envolvente.

Trailer:


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Trilogia 1Q84

A Trilogia 1Q84 é do escritor japonês Haruki Murakami, que terá seu primeiro volume publicado no Brasil pela Editora Alfaguara. A espera no Brasil é grande, visto que muitos brasileiros já procuraram até versões estrangeiras para mergulhar nessa trilogia. No Japão, Haruki já conquistou a sua grande parcela de fãs, as duas primeiras edições foram sucesso de vendas, o primeiro deles só em 2009 chegou a 4 milhões de cópias vendidas. O livro baseia-se na tríade amor, mistério e morte. O livro tem como foco os personagens Aomame e Tengo, no qual os dois primeiros livros focaram em espelhismos e outros jogos bipolares, enquanto o terceiro foi narrado pela visão de um investigador que persegue a dupla. Aomame é uma assassina do tipo sangue frio e altamente sexy, carregando um passado nebuloso, que por meio de uma contratação caríssima elimina homens poderosos. Já Tengo, é um jovem e confuso editor de literatura. O livro além de ter um foco bastante atrativo, prende o leitor em uma narrativa surpreendente em que brinca com a realidade e o imaginário. Como é de se esperar, Aomame e Tengo começam um romance, entretanto, a distância e o tempo real e imaginário ganham papéis de destaque, ao seu lado, há também uma trilha sonora baseada em Vivaldi, Leos Janacej, Charles Mingus e os Stones, que será de fundamental importância. Apesar de a história em si parecer um pouco confusa, vale a pena guardar um tempo para adentrar no mundo de Haruki Murakami.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

American Horror Story


A série norte-americana de terror-drama se apresenta com um título piegas e o mesmo diretor de Glee, a série mais colorida da TV, com o intuito de colocar medo nos telespectadores. Devido aos preconceitos iniciais, assisti sem pretensão. Para quem já assistiu ao menos um episódio sabe que a minha surpresa foi grande ao me deparar com a narrativa. Ryan Murphy e Brad Falchuk (os criadores e produtores) não nos proporciona o terror comumente retratado nas telas de cinema, o terror vem das emoções, dos fantasmas reais depositados em seres sobrenaturais, apesar da produção de terror clássico, o que realmente toca o telespectador é a tristeza, a moral deturpada, os medos íntimos dos personagens, o pânico particular de cada um, os assombros de uma sociedade, e creio que esse realmente era o objetivo dos seus criadores. Para quem conhece o trabalho de Ryan Murphy sabe que não ia sair pouca coisa da série e apesar da produção com aspecto clássico, ele consegue deixar a série altamente atrativa para os dias atuais, com uma junção de música, maquiagem, cenário, arranjos, personagens, tudo em perfeita harmonia, a impressão que se tem ao assistir é que absolutamente tudo está no lugar, se encaixando por si só. E, da mesma forma de Glee, é trazido à tona os assuntos do cotidiano como o preconceito contra casais gays, assassinatos em séries, o aborto do ponto de vista conservador, o suicídio adolescente, o preconceito racial, o bullying, entre outros assuntos. American Horror Story de piegas nada tem, e não é uma série como as outras, ela aborda todo um contexto sócio-cultural de uma sociedade, encaixado em seu respectivo período. Bato palmas para Ryan e Brad, recomendo.

Promo 1ª Temporada:


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Música e Phill Veras

Phill Veras é um cantor completo e não consegui descrição melhor do que a da musicoteca pra ela, logo, não teria como utilizar melhores palavras:

A música não é apenas um som. Sua experiência sensitiva pode limitar-se aos ouvidos. Não pode ser apenas esse o compromisso de uma artista que escolhe a música para expressar suas emoções. Talvez seja esse o meu último aprendizado nesta relação tão apaixonante e prazerosa que insisto em viver com as canções das coisas e das pessoas.

É diferente quando você conhece a música e desconhece sua fonte inspiradora, sua origem, ou mesmo sua real intenção. Isso não é ruim, e nem tem tanta importância assim. Sempre encontramos uma roupa para o nosso humor do dia, e as pessoas costumam usar as suas trilhas sonoras desta forma. O fato é que, estabeleceremos outra percepção artística do que ouvimos/sentimos quando nos aproximamos um pouco mais da sua fonte, do que seu autor, um pouco mais da sua vida até. As coisas caem um pouco no campo orgânico da vida, sem os ensaios e as luzes dos palcos. Não é uma relação comum entre público e artista, mas pode conhecer. E esse é o grande prazer de viver um pouco onde as coisas acontecem, onde as coisas nascem. E foi assim que vivemos o primeiro disco desse talentoso rapaz que tive o prazer de conhecer através da arte. Um jovem que tira da música a graça para entender suas ideias.

Phill Veras é de São Luis do Maranhão, terra de meu querido Zeca Baleiro e da Marrom. Autodidata e disciplinado desde os seus 14 anos não para de compor e criar suas melodias. Não foi ele que entrou na música, foi a música que entrou nele. E é possível perceber isso claramente na sua relação com a composição e até no encaixe com o violão e sua fácil adaptação musical em parcerias. Qualquer um faz um som com Phill Veras e vice versa. Fica claro que há uma forma maior comandando tudo, e ela se chama música. Assim como toda sua geração, é nítida suas influências, e não vamos falar delas e da repetição crítica e desgastada que vivemos hoje, na tentativa de enquadrar referências. Apontamos como talento, sua originalidade autoral, sua fácil transferência poética e simplicidade de nos colocar rapidamente dentro do seu universo sonoro. Sem o menor esforço. E ele só tem 21 anos.


Confira uma das suas músicas: Vida Vingará


sábado, 17 de novembro de 2012

Um Título Mais Interessante Que a Narrativa


O filme "Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros" é uma adaptação do livro do escritor e também roteirista inglês Seth Grahame-Smith que se juntou a Tim Burton em Hollywood para alavancar a sua carreira, produzindo seus próprios filmes. Esse em especial foi dirigido pelo russo Timur Bekmambetov (O Procurado). Seth está firmando a sua carreira nessa mesma linha, juntando grandes histórias reais ou até mesmo da literatura com uma pitada pop no meio ao integrar seres sobrenaturais, como zumbis e vampiros. Um dos grandes problemas do filme foi a necessidade que Seth sentiu em preservar alguns fatos da vida do presidente Abraham Lincoln, que resultou em uma narrativa desnecessária para um filme que é curto diante de tantos detalhes. A construção em si foi fraca, desde a formação dos personagens, até os efeitos sonoros piegas para provocar medo no telespectador, sem falar dos flashbacks entediantes. As cenas de ação também são entediantes, desde a primeira, que mostra um vampiro totalmente descaracterizado e uma força sobre-humana por parte de um humano, em uma cena com efeitos especiais em que o especial sumiu. O conselho para quem pretende assistir o longa por causa dos seres sobrenaturais é que troque as 1h40 de filme por um bom seriado de vampiros (como True Blood), mas se a pretensão for o apelo histórico, então Elizabeth é uma boa pedida. No mais, minha única observação é sobre o final de algumas cenas, em que, irritantemente, sempre vinha um pensamento "o título é mais interessante que o filme", infelizmente, essa foi a impressão que ficou de "Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros".

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Mashup - Rihanna, Jorge e Mateus, Adele...

O nome da dupla é Lua e Robertinho, sendo bem breve, o que todo brasileiro espera de uma dupla de cantores? Que a música seja algum sertanejo, comumente, universitário, já que nos últimos anos virou uma febre no país todo. Mas essa dupla surpreende, foi além do óbvio e criou arranjos inusitados que está virando uma febre no youtube. Eles conseguem misturar ou como os americanos dizem fazem um "mashup" que poucos conseguem, que é unir duas músicas distintas e conseguir uma boa harmonia com isso. Não é para qualquer um alcançar um bom resultado misturando música, ainda mais qundo são tão distintas como é o caso de "We found love" de Rihanna misturado com "Duas metades" de Jorge e Mateus ou o que podemos esperar quando se mistura "Hey Soul Sister" com "Humilde Residência", Train e Michel Teló em uma só música, essa realmente vale a pena conferir.

We Found Love x Duas Metades


Hey Soul Sister x Humilde Residência


Confira mais vídeos no canal: LueRobertinho

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

"Elvis não morreu" por Marcia Tiburi


A frase "Elvis não morreu" não é apenas um bordão repetido desde a morte do Rei do Rock em 1977.Ela é defendida por grupos e indivíduos que parecem realmente acreditar que Elvis Presley envelheceu e permanece vivo até hoje, escondido em algum lugar. Sempre há quem pregue tê-lo visto aqui ou acolá e, por respeito aos limites da razão, não há quem se ocupe em provar o contrário.

A crença de que Elvis não morreu tem algo a nos ensinar. Ela manifesta um estado do desejo das massas que surge sempre em relação a um ídolo. O fato de que Elvis seja "visto" por aí surge, de um lado, como uma espécie de prova visual, a prova do testemunho. O testemunho nos obriga a julgar se é verdade ou loucura, alucinação, engano o que teria sido visto. Trata-se daquele tipo de afibolia em relação a qual não se pode decidir. De qualquer modo, para quem prega que "Elvis não morreu", o que está em jogo é a verdade. E a verdade é um calibrador do desejo. O desejo de que o rei esteja vivo.

A verdade descartada

É neste sentido que podemos avaliar a questão surgida nos últimos tempos, desde que a técnica da holografia praticada por uma empresa como a famosa, e agora falida, Digital Domain, poderia cumprir a promessa de "ressuscitar" o Rei do Rock para os seus milhões de fãs. O que a empresa de fato prometia era administrar a alucinação coletiva no contexto de um novo estado do desejo das massas. A existência de um show com a holografia do Rei do Rock punha em cena que, morto ou não, Elvis seria exposto como realidade para seus fãs, que pagariam caro para vê-lo. Se antes o desejo de que esteja vivo provocava a lenda de que fora visto por uns e outros, agora ele seria visto por todos que pudessem pagar para ter acesso ao seu fantasma tecnologicamente produzido.

O que está em jogo é evidente. Com o surgimento da holografia em nossos tempos hipertecnológicos e visuais, a prova visual assume outra dimensão. Ela é completamente oposta ao julgamento sobre algo que ainda poderíamos compreender como verdade. No contexto da holografia, já não importa se Elvis está vivo ou morto. Também não importa se é possível chegar a este tipo de conhecimento. O desejo de que Elvis esteja vivo é substituído pela oportunidade de vê-lo por meio desta nova tecnologia da visão desenvolvida em nossa época.

À nova modalidade de fãs que surge com a holografia (e com ela um outro tipo de subjetividade) basta que Elvis pareça real.

A questão da visão continua sendo a mesma. Para os adeptos do "Elvis não morreu" ele estaria vivo porque poderíamos vê-lo por aí de vez em quando. Depois, morto, poderíamos vê-lo holograficamente. A verdade foi descartada em nome do visual. Mas isso quer dizer que nos contentamos com a fantasia desde que ela seja uma promessa de realidade. Isso não quer dizer, no entanto, que se deseja a própria realidade. A satisfação é sonhar com ela. Em Rumos da Cultura da Música - Negócios, Estéticas, Linguagens e Audibilidades, um livros organizado pela professora Simone Pereira de Sá (ed. Sulina), há um artigo intitulado "Mortitude: Tecnologias do Intermundo", escrito por Stanyek e Piekut. O que eles chamam de "mortitude" (deadness) diz respeito a uma curiosa produtividade dos mortos na indústria da música. Na ascensão do necromercado e do necromarketing, há bastante tempo artistas estão valendo mais mortos do que vivos. Elvis, neste contexto da mortitude, passou de Rei do Rock a Rei dos Mortos. Sua imagem antes sagrada foi reduzida a mera mercadoria e, como tal, profanada no logro comum que o espetáculo, o império do capital feito imagem, faz com seus deuses impotentes.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Quem Não Conhece Madame Bovary?

"Madame Bovary" é a obra mais famosa e fundamental da carreira do escritor francês Gustave Flaubert, que foi publicado em 1857, como um escândalo, tanto na escrita desafiadora, como nos questionamentos acerca das convenções sociais. Na época do lançamento, o livro tomou proporções gigantescas, causando um grande impacto, acompanhado de muito burburinho: Madame Bovary foi sucesso de público. Resultado: o autor acabou passando por julgamento acusado de imoralidade. Em contrapartida, foi um marco para a literatura mundial.Com uma escrita moderna, em que cada palavra esmiúça um detalhe de fundamental importância, o romance foi imortalizado com um respaldo gigantesco.A narrativa é baseada no cotidiano da segunda metade do século XIX, em que Flaubert ironizou romances, situações e retratava assuntos fortes de forma simples e natural, juntamente, atacou a burguesia associando-a ao banal. Elevou o patamar da mulher submissa, Emma Bovary fugiu do estereótipo da época. Foi buscando a essência dessa obra que o espetáculo Madame B - Fita Demo, ganha vida nos palcos do SESC Pinheiros, em São Paulo. A ideia é extrair o cerne do livro e trazer para os tempos atuais, utilizando-se de citações do romance para abordar temas como capitalismo e o consumo excessivo. Essa não foi a primeira, nem será a última vez que Bovary ganha vida nos palcos do teatro, a meu ver, o importante é que nunca se perca a essência, visto que Gustave Flaubert recheou a obra de um brilho inigualável. Dito isso, é difícil encontrar um ser que não conheça Madame Bovary.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A Favela Como Ela é. Ou não.

5xPacificação é um documentário que está em cartaz a partir dessa sexta-feira (dia 16/11) no Rio de Janeiro, que tem como realizadores Luciano Vidigal, Rodrigo Felha, Cadu Barcellus e Wagner Novais. Mais do que um documentário, ele faz uma investigação de dentro pra fora e não de fora pra dentro como costuma ser, destarte, a análise crítica é bem mais apurada e afastada mais do que o normal dos estereótipos e preconceitos. Luciano Vidigal ao falar do filme, o traz como uma forma de direito de cidadania, cabendo ao governo cumprir o seu papel diante disso, com o intuito de ter um cinema mais consciente e coerente. Pois bem, dito isso, vamos ao filme em si, a sua narrativa ocorre basicamente em cinco episódios, filmados em locais diferentes (Ladeira dos Tabajaras, Morro dos Cabritos, Chapéu Mangueira, Morro da Providência, Jardim Batan e Cidade de Deus), é a partir desses quatro espaços que será mostrado uma nova visão desse mundo que consideramos outro, mas também é nosso, visto a grande interferência que tem no mundo além favela. No decorrer do documentário, o discurso ou texto pronto sai do âmbito "diretores" ou "idealizadores" e invade os moradores, policiais, ex-traficantes, bem como todas as pessoas que estão diretamente ligadas a esse universo. Como já retratado pelo Luciano o objetivo do filme, cabe a nós captamos a mensagem e fazer um bom uso dela. Bom filme.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

EMA 2012


O EMA 2012 teve como palco Frankfurt na Alemanha, ocorrendo no dia 11 de novembro de 2012 (domingo). Contou com a participação maciça das celebridades musicais, desde os iniciantes até os quase caducos. Como todos sabem, essa premiação já se consagrou no meio pop musical, dessa vez não foi diferente. A anfitriã foi a modelo alemã Heidi Klum, que apresentou juntamente com Ludacris, Louise Roe, Tim Kash, Sway Calloway, Geordie Shore Cast, Jonas Brothers, Madeon, Kim Kardashian, Anne V, Isabeli Fontana, David Hasselhoff e Brett Davern, o nome dos atuais campeões, que de certa forma não foi surpresa pra ninguém, a obviedade tomou de conta dessa edição e acabou não deixando ninguém boquiaberto. Além da entrega dos troféus, a parte de maior atenção foram as apresentações, que contou com a participação dos artistas: Alicia Keys, cantando sua nova faixa "Girl on Fire"; Carly Era Jepsen, que ficou famosa com o hit "call me maybe"; a banda pop alternativo Fun; The Killers, que dispensa comentários depois de mais de 15 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo; a banda de rock alternativo Muse; o rapper Pitbull; PSY, que ficou famosa em todos os lugares com o vídeo viral "Gangnam Style"; contou também com apresentações de No Doubt, Rita Ora, bem como a mais premiada da noite Taylor Swift. Segue abaixo a lista dos premiados da noite:

MAIORES FÃS: One Direction


MELHOR ARTISTA FEMININO: Taylor Swift


MELHOR MÚSICA: Call Me Maybe - Carly Rae Jepsen


MELHOR ARTISTA MASCULINO: Justin Bieber


MELHOR ARTISTA HIPHOP: Nicky Minaj


MELHOR ARTISTA ELETRÔNICA: David Guetta


MELHOR ARTISTA "AO VIVO": Taylor Swift


MELHOR LOOK: Taylor Swift


ARTISTA REVELAÇÃO: One Direction


MELHOR ARTISTA PUSH: Carly Rae Jepsen


WERELDWIJDE ACT: Han Geng


MELHOR GRUPO ALTERNATIVO: Lana Del Rey


MELHOR WORLD STAGE: Justin Bieber


MELHOR VÍDEO: Psy - Gangnam Style


MELHOR GRUPO ROCK: Linkin Park


MELHOR ARTISTA POP: Justin Bieber


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Contos de Fadas?

Os "Era uma vez" que toda criança escuta sempre termina em um final feliz, depois de ultrapassar diversas dificuldades e finalizando com um tom educador ou moralizante. Hoje o blog sugere uma investigação ou mesmo uma visita aos primórdios, comparando as primeiras versões dos contos de fadas (ou alguns contemporâneos) com as versões mais conhecidas. É de suma importância dizer que tais histórias só foram ganhando foco para o público infantil depois da sua popularização, destarte, tanto a violência como a erotização presente nas primeiras versões foram deixadas de lado. Algumas das sugestões para começar a comparação são as histórias escritas por Esopo, La Fontaine e os Irmãos Grimm. Apesar das mudança na intensidade da narrativa, o embasamento não deixou de ser o mesmo, continuou a retratar os comportamentos sociais e individuais, fazendo uso de exemplos para expor ou criticar comportamentos considerados inadequados, propondo modelos de retidão de caráter. Esse tipo de teor nos conteúdos são típicos desse gênero textual, mas encontramos na maioria das narrativas, como se chegasse a ser até uma necessidade de educar ou moralizar o leitor. Por fim, para fechar a comparação com as histórias infantis, sugiro também a leitura de alguns autores contemporâneos que se utilizam do mesmo modelo narrativo, são eles: Italo Calvino (com "o visconde partido no meio", "o cavaleiro inexistente" e "o barão nas árvores"), Millôr Fernandes (com "Fábulas fabulosas") e Juó Babanére ("La divina encrenca").

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

[Postagem do Dia] Luís Aranha


O jovem Luís, cantor e compositor, traz em suas músicas letras simples e que contam belas histórias, já na sua voz traz um tom bem mais amadurecido do que a sua idade sugere. Uma das mais recentes descobertas do vasto mundo da MPB nos proporciona paz com as suas músicas, joga um sorriso no rosto de quem escuta cada nova música. Com ele, a mistura de ritmos se faz mais harmonizado do que se fosse um ritmo só, acomodando o regionalismo forte que ultrapassa as fronteiras culturais e geográficas. Apesar das belas letras e do ritmo gostoso das suas músicas, o que mais me chama atenção é realmente a sua voz, ela por si só já é a música, o ritmo e a letra. Luís arremata num tom suave as dores, os amores, a infância e as complicações da vida. Faz com que a pessoa que esteja ouvindo viva tudo aquilo com ele. Luís Aranha nos arrasta para dentro da sua música, forçando-nos de forma delicada a ter momentos de profunda nostalgia. Além de um excelente cantor e compositor, ele é um verdadeiro contador de histórias.

Confira o clipe "Onde Bate o Sol":




quarta-feira, 7 de novembro de 2012

The Voice: US x BR

O The Voice US estreou em 26 de abril de 2011, transmitido pela NBC, tendo como seu criador o holandês John de Mol, foi ao ar com os treinadores talentosos e famosíssimos: Christina Aguilera, Cee Lo Green, Adam Levine e Blake Shelton. Pois bem, apesar do apelo ao populismo (igualmente a todos os outros programas da mesma linha de atuação), o The Voice americano consegue preservar uma qualidade que nenhum outro alcança. E, apesar de ser um reality show, o programa se desprende da mesmice de tantos outros quando se trata da necessidade de expor constantemente a vida a fundo dos "personagens", bem como fofocas ao seu redor, esta realmente não é a sua linha de atuação. Dessa vez, tem como foco, tão somente, a voz e as performances. É óbvio que não deixa de lado totalmente o pessoal, visto que boa parte da audiência (que se faz necessária) vem da curiosidade do telespectador para com a vida da pessoa que ali assiste. Não esquecendo dos pontos negativos que estão presentes no programa, este se destaca dos demais, disso não há dúvidas, o que chamou a atenção para diversos outros países comprarem o direito de exibição, como é o caso do Brasil. Não por ser cópia, muito menos pelo Brasil ter mania de se norte-americanizar, mas o programa realmente não foi como esperado. Os talentos que se fazem presentes no reality show são de altíssima qualidade, entretanto, o jeito robótico dos treinadores consegue sugar boa parte do brilho do programa. Dito isso, aconselho aos apreciadores da boa música, ou da boa voz, assistirem ao The Voice US, a qualidade é superior em todos os sentidos - sendo esta a minha humilde opinião.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O Dia do Curinga

Este é um livro do escritor norueguês Jostein Gaarder, que foi publicado pela primeira vez em 1990 com o título original Kabalmysteriet. Jostein ganhou visibilidade com o sucesso de vendas do seu romance O Mundo de Sofia, que já foi traduzido para mais de 50 línguas e somente na Alemanha já foram vendidos 3 milhões de cópias. O Dia do Curinga pertence a mesma linha de todos os outros livros do escritor, dessa vez conta a história de um garoto chamado Hans-Thomas e seu pai, que viajam pela Europa à procura da mulher que os deixou a oito anos. Em meio à viagem se deparem com um livro, que acaba por desencadear uma história paralela recheada de fantasias e mistérios, que conta com a presença de gregos, maldições de famílias, náufragos e cartas de baralho que ganham vida. Enquanto O Mundo de Sofia tem um foco mais filosófico, buscando explicar as raízes do conhecimento, O Dia do Curinga traz uma visão mais prática, fantasiosa e natural. O livro não deixa o leitor desanimar em nenhuma página, pelo contrário, a cada nova palavra é como se um mundo novo fosse descoberto. Instigante, essa é a melhor palavra para descrever a leitura de Jostein Gaarder.

"Meu Conselho para todos os que querem se encontrar é continuarem bem onde estão. Do contrário, é grande o risco de se perderem para sempre." - GAARDER, Jostein.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Once Upon a Time


Esta é uma série da rede ABC, que tem os mesmos produtores e roteiristas da famosa série Lost, a dupla Edward Kitsis e Adam Horowitz. A história é sim um conto de fadas como o próprio título já sugere; entretanto, ultrapassa o óbvio que todos já conhecem da Branca de Neve, Cinderela, Bela Adormecida ou qualquer outro conto do mesmo gênero. Edward e Adam conseguiram trazer as figuras encantadas para os dias de hoje sem deixar a série boba; pelo contrário, toda a mágica permaneceu. um dos artifícios utilizados na série foi a forma como a história se desenrola no espaço de tempo, não respeitando apenas uma linha cronológica, apesar do enredo principal acompanhar uma sequência, as histórias paralelas vão sendo contadas a cada novo episódio de forma aleatória, como é o fato do primeiro encontro da Branca de Neve com o Príncipe Encantado. Posteriormente, também conta como a Rainha Má transportou todo o reino para os dias atuais e como tudo isso pode ser revertido. Muito mais do que um conto de fadas, Once Upon a Time consegue enlaçar a atenção de qualquer criança, adolescente ou adulto. Uma história rodeada de mistérios e com uma produção fantástica.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Prêmio BRAVO!


No dia 30 de outubro, o auditório ibirapuera, em São Paulo, serviu de palco para o 8º Prêmio BRAVO! Bradesco Prime de Cultura. A festa, em homenagem ao centenário do cantor pernambucano Luiz Gonzaga, revelou os vencedores das 11 categorias. Um juri composto de artistas, críticos, e jornalistas elegeu os premiados. Na mesma noite, foi anunciado o Artista Bradesco Prime do Ano: a atriz Bibi Ferreira, escolhida pelos leitores de BRAVO!. O Ator Lázaro Ramos apresentou a cerimônia, que contou com a participação especial do músico Alceu Valença.

Confira os prêmios.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O Perfume...

... A História de um Assassino é um livro do escritor alemão Patrick Süskind, que chegou ao Brasil em 2003 pela Editora Presença. O romance conta a história de Jean-Baptiste Grenouille, que foi rejeitado desde o seu nascimento, sem cuidados na sua criação, foi praticamente abandonado na podridão da França do século XVIII, a criança que foi jogada em uma situação tão insalubre nasceu com um dom jamais visto: a capacidade de sentir a delicadeza de todos os aromas. A partir dessa peculiaridade, Jean-Baptiste encontra um objetivo de vida: encontrar o perfume absoluto, a essência perfeita, que permitirá seduzir e dominar qualquer pessoa. Essa obsessão o leva a matar diversas mulheres com o intuito de lhe extrair a essência do corpo. A olho nu, a primeira impressão que se tem é que "O Perfume" se resume a história de um assassino com um objetivo fútil, entretanto, ao se debruçar no livro o leitor adentra na cabeça de um homem perturbado, o que é facilitado pela escrita minuciosa e rica de Patrick, com descrições tão detalhistas que nos permite sentir cada odor, cada perfume e cada podridão da imunda Paris, bem como todos os pensamentos doentios e sentimentos do protagonista. Envolvente, perturbador e inesquecível, é essa a sensação que se tem depois de ler a obra.

Trailer do filme: