A série norte-americana de terror-drama se apresenta com um título piegas e o mesmo diretor de Glee, a série mais colorida da TV, com o intuito de colocar medo nos telespectadores. Devido aos preconceitos iniciais, assisti sem pretensão. Para quem já assistiu ao menos um episódio sabe que a minha surpresa foi grande ao me deparar com a narrativa. Ryan Murphy e Brad Falchuk (os criadores e produtores) não nos proporciona o terror comumente retratado nas telas de cinema, o terror vem das emoções, dos fantasmas reais depositados em seres sobrenaturais, apesar da produção de terror clássico, o que realmente toca o telespectador é a tristeza, a moral deturpada, os medos íntimos dos personagens, o pânico particular de cada um, os assombros de uma sociedade, e creio que esse realmente era o objetivo dos seus criadores. Para quem conhece o trabalho de Ryan Murphy sabe que não ia sair pouca coisa da série e apesar da produção com aspecto clássico, ele consegue deixar a série altamente atrativa para os dias atuais, com uma junção de música, maquiagem, cenário, arranjos, personagens, tudo em perfeita harmonia, a impressão que se tem ao assistir é que absolutamente tudo está no lugar, se encaixando por si só. E, da mesma forma de Glee, é trazido à tona os assuntos do cotidiano como o preconceito contra casais gays, assassinatos em séries, o aborto do ponto de vista conservador, o suicídio adolescente, o preconceito racial, o bullying, entre outros assuntos. American Horror Story de piegas nada tem, e não é uma série como as outras, ela aborda todo um contexto sócio-cultural de uma sociedade, encaixado em seu respectivo período. Bato palmas para Ryan e Brad, recomendo.
Promo 1ª Temporada:
O promo é de arrepiar e suas colocações instigam a vontade de conhecer esse novo trabalho de Ryan Murphy e Brad Falchuk ! Parabéns
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