Sendo bem direta e objetiva, os livros que vendem por si só são aqueles que não precisam de uma grande divulgação em torno para que esteja no top de mais vendidos. Dentre esses livros, os que mais me chamam atenção são os religiosos, o de Edir Macedo, "Nada a Perder", vendeu 2.000 (dois mil) exemplares em 3 (três) horas e acabou por frustrar o público, no fim das contas o título do livro foi bem propício ao seu conteúdo, escreveu porque realmente não tinha nada a perder com isso. Outro caso é "Ágape", literatura de Padre Marcelo Rossi. Primeiro, se uma pessoa vai a uma livraria à procura de um livro, acaba se deparando com esse título "Ágape", mas nesse caso de um escritor desconhecido, será que ela vai levar a literatura? Mas agora vamos dizer que essa pessoa é católica e tem uma imagem altamente divulgada e trabalhada, a possibilidade de alguém comprar é imensa e foi assim que aconteceu, contabilizando 8 (oito) milhões de exemplares vendidos. Que os livros religiosos vendem por si só é inquestionável. Há também aqueles que vendem só pelo nome que carregam perante a mídia, como é o caso de Chico Buarque (que nem ao menos tem o trabalho de divulgar amplamente as suas obras), não que o seu livro não tenha qualidade - porque tem -, não é isso que está sendo discutido aqui (que fique bem claro). Chico não precisa de divulgação, como nenhum outro nome consagrado no crivo crítico do povo, só é necessário que seja lançado o livro para que venda. O triste é que, por isso acontecer, acaba por inibindo a leitura dos escritores desconhecidos mais amplamente, que são talentosos tanto quanto.
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