quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

DVDs do Mês, BRAVO!

Abaixo se encontra a seleção do mês de DVDs realizado por Neusa Barbosa da Revista BRAVO! do mês de janeiro/2013:

VIVA LA MUERTE: De Fernando Arrabal. 1971 (Lume). Com Mahdi Chaouch, Núria Espert. Dramaturgo, romancista e poeta, o espanhol Fernando Arrabal estreou no cinema adaptando um dos seus livros, Baal Babilônia. O romance autobiográfico transformou-se nas telas em uma alegoria surrealista. Fando, um menino de dez anos, vê seu pai preso no início da Guerra Civil Espanhola. Aparentemente, a responsável pela denúncia foi a mãe do garoto, uma católica e simpatizante franquista. Com a ajuda da melhor amiga, Fando tenta encontrar um sentido para os acontecimentos.

ROTA IRLANDESA: De Ken Loach. 2011 (Vinny). Com Mark Womack, John Bishop, Talip Rasool, Andrea Lowe. O diretor britânico aborda a privatização dos serviços de segurança em plena Guerra do Iraque. Um mergulho no submundo, em que até a desgraça é transformada em lucro. Na trama, dois amigos desempregados, Fargus (Mark Womack) e Frankie (John Bishop), dirigem-se ao país, atraídos pela generosa remuneração dos seguranças. Frankie morre misteriosamente e Fargus não mede esforços para esclarecer as circunstâncias que envolveram o incidente.

REBELIÃO: De Mathieu Kassovitz. 2011 (Imovision). Com Mathieu Kassovitz, Iape Lapacas. Dirigido e protagonizado pelo consagrado cineasta parisiense, que contabiliza no currículo algumas passagens por Hollywood (Na Companhia do Medo e Missão Babilônia). O drama reconstitui um levante ocorrido em 1988 na Polinésia Francesa. Mathieu interpreta o capitão Philippe Legorjus, encarregado de libertar 30 militares franceses capturados pelos rebeldes locais. O segundo turno de eleições presidenciais, no entanto, atrapalha as negociações.

AS AVENTURAS DE ANTOINE DOINEL: De François Truffaut. 1959/1962/1968/1970/1979 (Versártil). O personagem Antoine Doinel, moldado à imagem e à semelhança do diretor francês Fraçois Truffaut, encontrou no ator Jean-Pierre Léaud sua encarnação desde a adolescência até o início da maturidade.  A caixa reúne os cinco trabalhos que imortalizaram o protagonista, consolidando uma sequência de vivências amorosas. Entre os títulos, figuram os longas Os incompreendidos (prêmio de direção no Festival de Cannes em 1959) e O amor em fuga (1979).

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